Rosmarinus officinalis
o Alecrim, é de originário da costa do Mar Mediterrâneo, conhecido também
como rosmarinus, nome que vem do latim e significa rosa que vem do mar. O
alecrim já era utilizado há muitos séculos pelos romanos e se espalhou pela
Europa através dos primeiros monges cristãos, tornando-se muito popular nos
jardins dos conventos onde era utilizado para fins medicinais, mas também era
colocado nos armários para afastar traças e queimado nos quartos para purificar
o ambiente a onde ficavam os doentes. Já no Brasil chegou junto com os
colonizadores e se espalhou graças aos bandeirantes, ambos também usavam a erva
para tratar doenças.
O Alecrim contém óleos voláteis, borneol, canfeno, cânfora,
cineol, matéria amarga e resinosa, grande quantidade de taninos, glicólicos,
flavonoides e ácido rosmarínico. É um estimulante da circulação cerebral,
aumenta o fluxo de sangue no couro cabeludo sendo muito eficaz no combate à
queda de cabelo. Pode ser usado em xampus, ou em forma de infusão, em uso
interno como em chás, ou externo em massagens na raiz do cabelo o que estimula
e fortalece o crescimento das raízes capilares.
Usa-se também na perfumaria, e na composição de vários
produtos da cosmética. Em aromaterapia é usado para a concentração, foco e
atenção. Seu aroma é estimulante e muito útil em casos de cansaço extremo,
desmaios, jet leg e falta de energia.
O nome da famosa Água da Hungria, ou Água da Rainha da
Hungria, que tem como principal ingrediente o alecrim, se deve ao fato da
rainha Isabel da Hungria, septuagenária e muito doente, ter recuperado a saúde
e rejuvenescido graças a uma mistura que ela própria preparava, juntando
alecrim, alfazema e poejo.
Xampu sólido para cabelo oleosos feito com infusão de alecrim |
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